O anarquismo especifista no estado de São Paulo dá novo salto em sua militância, com a criação de um núcleo na Baixada Santista, e a reativação do núcleo da região de Marília, no interior do estado. A expansão é fruto do trabalho da OASL em ampliar a presença no estado, com o enraizamento dos trabalhos onde já estamos inseridos, e com atenção para o anarquismo organizado no interior e no litoral.
As militância anarquista na região de Marília é uma consequência da atuação na área da Educação. Trata-se de uma reativação de núcleo, dado o fortalecimento e a ampliação da militância, com atuação em Marília e Araraquara nas lutas estudantil e sindical.
Na Baixada Santista, pela primeira vez a OASL tem um núcleo, mas também é o resultado de uma presença histórica do anarquismo organizado na região, desde os anos 1990. Mais recentemente, há uma aproximação com o Grupo de Estudos Poder Popular, que atua desde 2018, com material teórico especifista, e com inserção social principalmente nas frentes estudantil e comunitária. A partir desse acompanhamento se estrutura a organicidade do grupo junto à OASL, que avança nesse início de 2020 com a criação do núcleo.
A militância vem somar à atuação da OASL que se consolida na grande São Paulo, com presença em diferentes níveis nas lutas sindicais, estudantis e comunitárias. Há perspectivas para uma ampliação ainda maior no interior paulista, com contatos com militantes em outras regiões do estado.
A ampliação do anarquismo organizado no território paulista se dá acompanhando nosso método militante. Enquanto organização de minoria ativa, seguimos contribuindo com o fortalecimento dos movimentos populares na luta de classes e contra todo tipo de opressão, por fora das estruturas do Estado. Ao mesmo tempo, reforçamos a construção da Coordenação Anarquista Brasileira e do especifismo internacional, com passos dados de acordo com o tamanho de nossas pernas, pés bem firmes na realidade, e foco em nossos objetivos. Como diz a Federação Anarquista Uruguaia, “Atuar para durar, durar para atuar”.
Organização Anarquista Socialismo Libertário
Fevereiro de 2020
Embora eu também seja um socialista libertário na minha vida prática aos 77 anos, sou também humanista, pacifista e cidadão do mundo. Não vejo perspectiva de haver a prática do anarquismo num mundo onde predomina o totalitarismo do capitalismo privado e do capitalismo de estado chinês comunista. A cooperação mútua é o lema do socialismo libertário e no mundo capitalista, onde predomina a competição desenfreada, é impossível haver o anarquismo. Sou um pesquisador autodidata e lancei um livro científico sobre Medicina Preventiva em 2005 “20 ANOS DE BUSCA… A AUTOANÁLISE É POSSÍVEL.UMA HISTÓRIA DE VIDA”. Lagore ( Pseudônimo), mas o baixo nível sociocultural, socioeconômico, político e cientifico da maioria da população brasileira dificulta a venda dele, pois o meu livro só é vendido pelo meu Reembolso Postal. O anarquista inglês Robert Owen, 1771-1858, criou o Grandioso Sindicato Consolidado Nacional em 1834 com 500.000 operários e desapareceu em poucos meses e ele morreu no ostracismo. Apenas como ilustração recomendo o livro do anarquista Bertrand Russel, 1872-1970, “CAMINHOS PARA A LIBERDADE – SOCIALISMO, ANARQUISMO E SINDICALISMO,1918 E 1977”. Sou um grande admirador de Russel e até o século XXI ainda não conheci nenhum escritor tão culto, objetivo e realista como ele o foi.