No Primeiro de Maio em Bauru, a OASL esteve presente no evento coletivo organizado pelas diversas forças políticas de esquerda radical.
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Florianópolis: Curso de Teoria, História e Organização Anarquista – 27 de maio
As organizações Organização Anarquista Socialismo Libertário (OASL), Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ), Rusga Libertária (RL), Coletivo Mineiro Popular Anarquista (COMPA) e o Instituto de Teoria e História Anarquista (ITHA) convidam para o curso gratuito Teoria, História e Organização Anarquista, que ocorrerá no dia 27 de Maio (sábado), das 08h às 18h, no SINDSAUDE/SC (R. Frei Evaristo, 77 – Centro, Florianópolis).
26 de Abril: Por uma Greve Nacional contra os ataques à Educação!
As trabalhadoras e trabalhadores da Educação vêm sofrendo duros golpes nos últimos anos, frutos dos ataques ao ensino público como um todo e ao futuro de nossa juventude. Ataques que só favorecem os mais ricos. Além disso, nos últimos meses, as escolas se tornaram alvo de violência, impulsionada por discursos de ódio (alimentada pela ideologia da extrema direita e popularizada através do bolsonarismo). Como consequência, ocorre o aumento dos investimentos em vigilância policial, enquanto professoras/es e demais trabalhadoras/es da educação seguem em situação cada vez mais precarizada, com o piso salarial desrespeitado e sem o devido investimento estrutural para exercer adequadamente seu trabalho.
É preciso combater todo esse cenário com forte organização e muita luta! Somente uma greve nacional construída pelas bases, em cada escola/universidade/instituto, sem rabo preso com governos, pode fazer com que as trabalhadoras e os trabalhadores da Educação tenham suas vozes ouvidas!
PARA ALÉM DO 8M: Mulheres fortes e organizadas, com punhos cerrados contra os ataques e retirada de direitos!
Em meio a um contexto de crescimento da vulnerabilidade social, da insegurança alimentar e da fome, de crises climáticas, tragédias sociais e ameaças aos direitos do povo mais pobre, as vidas das mulheres continuam em perigo constante, atravessadas pelos problemas sociais gerados pelo sistema de dominação capitalista e pelo Estado.
Em julho de 2022, a ONU lançou dados sobre a fome e a insegurança alimentar, alertando para o fato de que quase 830 milhões de pessoas passam fome no mundo; 2,3 bilhões de pessoas enfrentam a insegurança alimentar. No Brasil, não é diferente, estamos no país onde existem as filas dos ossinhos. Chegamos a um 8 de Março em que as mulheres pobres, negras, indígenas e periféricas enfrentam condições sociais extremamente precárias e lutam pela sua sobrevivência e dos seus. Ao mesmo tempo, as contrarreformas, o teto de gastos imposto desde o governo Temer e a investida neoliberal contra os direitos sociais intensificam ainda mais as dificuldades pelas quais passamos, trazendo consequências diretas para as mulheres da classe trabalhadora – tanto para as que sustentam suas famílias, mães solo ou que sobrevivem sozinhas, quanto para aquelas que compõem núcleos familiares junto a companheiros também pobres.
Solidariedade aos Yanomami e a todos os povos originários!
O direito originário à terra, aos bens naturais e ao modo de vida são fundamentais. Os Povos Originários foram os verdadeiros fundadores – na prática real e cotidiana – de uma ecologia social e libertária pautada na ajuda mútua, conforme reconhecido e observado por teóricos militantes como Murray Bookchin, Ricardo Flores Magón e Piotr Kropotkin. Por todo o continente americano, floresceram sociedades complexas e culturalmente diversas, nas quais se construíram e se firmaram relações cooperativas e comunitárias completamente opostas à dominação e à hierarquia entre seres humanos.
Para garantir essas formas de vida, os Povos Indígenas no Brasil resistem há mais de 500 anos contra as invasões europeias e incursões do capitalismo. O garimpo, o agronegócio e mais recentemente, o tráfico de drogas – quase sempre com o aval e participação do Estado brasileiro, sobretudo por meio dos militares – são os responsáveis por uma guerra incessante que tem levado, não raras vezes, ao extermínio de muitas nações indígenas.
Estamos agora diante do horror imposto aos Yanomami. Apesar da imprensa burguesa estar dando grande destaque ao caso neste momento, ele não é pontual. Nunca deixou de ocorrer, tendo em vista que o conceito de Progresso propagado pelo Estado brasileiro – por meio de seus governos de turno -, sempre esteve instrumentalizado pelo método de destruição das florestas e seus povos; iniciado com a invasão europeia, passando por adaptações durante as estruturações do Estado nacional, aprimorado com a visão de progresso dos militares e, cada vez mais, brutalizado pelos interesses do agronegócio e setor da mineração predatória.
Comunicado sobre nossa saída da CAB
Comunicamos que, depois de um longo processo de discussão – que envolveu toda a Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) e a Coordenação Anarquista Latino-Americana (CALA) –, a Organização Anarquista Socialismo Libertário (OASL, de São Paulo), a Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ), a Rusga Libertária (RL, de Mato Grosso) e o Coletivo Mineiro Popular Anarquista (COMPA, de Minas Gerais) tomaram a decisão de sair da CAB.
Combater a extrema direita na luta e nas ruas!
A OASL participa do 31o. Congresso do Sinpeem, sindicato que representa (ou deveria representar) as trabalhadoras e trabalhadores da Educação da rede municipal de ensino de São Paulo. O congresso acontece entre os dias 18 e 21 de outubro, no Palácio das Convenções do Anhembi. No encontro, nossa militância, que constrói as ações junto aos comandos de greve regionais, está distribuindo uma publicação que reúne nossa leitura de conjuntura nacional e da categoria.
A extrema-direita não será derrotada pelas urnas e com conciliação de classes!
Como anarquistas organizados, como revolucionários, reforçamos que a via eleitoral – seja enquanto voto crítico, antifascista ou qualquer argumentação de voto estratégico – não irá fazer as reais transformações que as classes oprimidas realmente precisam! Nessa conjuntura específica, tampouco vai conseguir derrotar a extrema-direita, que já se encontra impregnada no tecido social e vai seguir assim pelos próximos anos, se não houver um enfrentamento decidido e a construção de um campo que rompa com a estratégia hegemônica da esquerda brasileira nos últimos anos, a qual propõe a centralidade na conciliação de classes por meio da disputa interna das instituições burguesas.
[Español] Desmintiendo al “anarco-capitalismo”: en defensa del socialismo libertario
Tradução para o espanhol de texto escrito pela OASL/CAB em 2020.
A OASL está viabilizando um espaço físico. Contribua com a gente!
Depois de 12 anos de existência, e com nossa militância crescendo em diferentes regiões, nas frentes sindical, comunitária e estudantil, decidimos locar um espaço no estado de São Paulo para potencializar nossa articulação estadual.