26 de Abril: Por uma Greve Nacional contra os ataques à Educação!

As trabalhadoras e trabalhadores da Educação vêm sofrendo duros golpes nos últimos anos, frutos dos ataques ao ensino público como um todo e ao futuro de nossa juventude. Ataques que só favorecem os mais ricos. Além disso, nos últimos meses, as escolas se tornaram alvo de violência, impulsionada por discursos de ódio (alimentada pela ideologia da extrema direita e popularizada através do bolsonarismo). Como consequência, ocorre o aumento dos investimentos em vigilância policial, enquanto professoras/es e demais trabalhadoras/es da educação seguem em situação cada vez mais precarizada, com o piso salarial desrespeitado e sem o devido investimento estrutural para exercer adequadamente seu trabalho.

É preciso combater todo esse cenário com forte organização e muita luta! Somente uma greve nacional construída pelas bases, em cada escola/universidade/instituto, sem rabo preso com governos, pode fazer com que as trabalhadoras e os trabalhadores da Educação tenham suas vozes ouvidas!

Solidariedade aos Yanomami e a todos os povos originários!

O direito originário à terra, aos bens naturais e ao modo de vida são fundamentais. Os Povos Originários foram os verdadeiros fundadores – na prática real e cotidiana – de uma ecologia social e libertária pautada na ajuda mútua, conforme reconhecido e observado por teóricos militantes como Murray Bookchin, Ricardo Flores Magón e Piotr Kropotkin. Por todo o continente americano, floresceram sociedades complexas e culturalmente diversas, nas quais se construíram e se firmaram relações cooperativas e comunitárias completamente opostas à dominação e à hierarquia entre seres humanos.

Para garantir essas formas de vida, os Povos Indígenas no Brasil resistem há mais de 500 anos contra as invasões europeias e incursões do capitalismo. O garimpo, o agronegócio e mais recentemente, o tráfico de drogas – quase sempre com o aval e participação do Estado brasileiro, sobretudo por meio dos militares – são os responsáveis por uma guerra incessante que tem levado, não raras vezes, ao extermínio de muitas nações indígenas.

Estamos agora diante do horror imposto aos Yanomami. Apesar da imprensa burguesa estar dando grande destaque ao caso neste momento, ele não é pontual. Nunca deixou de ocorrer, tendo em vista que o conceito de Progresso propagado pelo Estado brasileiro – por meio de seus governos de turno -, sempre esteve instrumentalizado pelo método de destruição das florestas e seus povos; iniciado com a invasão europeia, passando por adaptações durante as estruturações do Estado nacional, aprimorado com a visão de progresso dos militares e, cada vez mais, brutalizado pelos interesses do agronegócio e setor da mineração predatória.

Comunicado sobre nossa saída da CAB

Comunicamos que, depois de um longo processo de discussão – que envolveu toda a Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) e a Coordenação Anarquista Latino-Americana (CALA) –, a Organização Anarquista Socialismo Libertário (OASL, de São Paulo), a Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ), a Rusga Libertária (RL, de Mato Grosso) e o Coletivo Mineiro Popular Anarquista (COMPA, de Minas Gerais) tomaram a decisão de sair da CAB.