Completam-se 57 anos do golpe militar de 1964, que colocou o país em uma longa noite de 21 anos, com reflexos nefastos em todos os setores da sociedade. Mas a transição democrática negociada e pactuada pelos próprios militares não os tirou da cena política, nem das estruturas do Estado. O reflexo disso fica evidente no governo Bolsonaro, onde as Forças Armadas ganharam grande espaço nos ministérios, com militares da ativa. A maior tragédia aconteceu na Saúde, sob o general Pazuello, que contribuiu para a morte de mais de 310 mil pessoas até aqui, levando em conta apenas os números oficiais, um verdadeiro genocídio de nosso povo.