A chantagem do “mercado” e a paralisia da esquerda

O próximo governo de Lula-Alckmin busca aprovar a chamada PEC da Transição, para mudar o teto de gastos e viabilizar programas como o Bolsa Família, no valor de R$ 600. As mesmas empresas de mídia que apoiaram a Lava Jato, o golpe de 2016 e as reformas antipovo, que abriram caminho a Bolsonaro, já começam a colocar pressão para que o próximo governo não mexa nos lucros que rentistas, agiotas e especuladores tiveram nos últimos anos. Vamos lembrar que esses conglomerados sempre estiveram fechados com as políticas econômicas ultraliberais do “Chicago Boy” Paulo Guedes, assim como os setores do mercado financeiro que já cobram a fatura do novo governo.

[CAB] Militares assassinos, ontem e hoje! Não esquecer, jamais perdoar!

Completam-se 57 anos do golpe militar de 1964, que colocou o país em uma longa noite de 21 anos, com reflexos nefastos em todos os setores da sociedade. Mas a transição democrática negociada e pactuada pelos próprios militares não os tirou da cena política, nem das estruturas do Estado. O reflexo disso fica evidente no governo Bolsonaro, onde as Forças Armadas ganharam grande espaço nos ministérios, com militares da ativa. A maior tragédia aconteceu na Saúde, sob o general Pazuello, que contribuiu para a morte de mais de 310 mil pessoas até aqui, levando em conta apenas os números oficiais, um verdadeiro genocídio de nosso povo.